Fomos mais de 2 mil pessoas pressionando para que o Estado do Amazonas garantisse o acesso de pessoas trans e travestis à Carteira de Identificação de Nome Social!



Em setembro de 2021, através de um Portal de Notícias de Manaus, tivemos conhecimento de um Projeto de Lei que tinha como objetivo a criação da Carteirinha de Nome e Identificação Social (CNIS) para pessoas trans e travestis do estado do Amazonas. O diferencial desse PL era que ele tornava o governo estadual o principal responsável pela emissão e regularização desse documento através da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas, a SSP/AM.

A partir disso, a campanha Meu Nome Importa surgiu para pressionar os Deputados da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Amazonas, pela aprovação do Projeto de Lei nº 448/2021, para que ele seguisse para votação no Plenário. Fomos mais de 2484 pessoas enviando nosso recado aos parlamentares por email, mas nosso pedido não foi atendido.

Infelizmente, devido ao encerramento da Legislatura anterior, o Projeto de Lei foi arquivado, seguindo os termos do Art. 168 do Regimento Interno da ALEAM. Essa foi uma grande derrota na luta pela criação e implementação de políticas públicas que combatam a transfobia e promovam a inclusão social em nosso estado.

Por aqui, seguiremos monitorando novas oportunidades de mobilização voltadas para essa pauta. Se você quiser receber alertas em primeira mão, é só chamar a Minha Manaus do WhatsApp, clicando no botão ao lado.










Nome social é a forma com a qual pessoas trans e travestis se sentem representadas e escolhem ser chamadas e identificadas em sua vida cotidiana. Ele é utilizado em substituição ao nome de registro, sem necessidade de retificação do nome civil em cartório.








Na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas atualmente, o Projeto de Lei nº 448/2021 torna a Carteira de Identificação de Nome Social (CINS) uma responsabilidade estadual a emissão deste documento para pessoas trans e travestis além de garantir, com dignidade, o acesso de todes aos serviços públicos no Estado do Amazonas.








A carteirinha de identificação com o nome social, uma vez emitida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP/AM), garante acesso de pessoas trans à diversos órgãos e serviços públicos;




Sabemos que a violência policial contra pessoas trans é uma realidade em todo o País, infelizmente no Amazonas não seria diferente. A carteira de identificação é uma forma de defesa contra atrocidades à integridade física e moral de quem a porta;




Cada pessoa trans é única e tem suas razões para optar por não retificar seu nome civil, direito já garantido em todo território nacional. Portanto, a carteirinha é uma forma transitória de cada pessoa lidar com seu próprio processo.




Vivemos no maior estado da região norte do Brasil, na maior cidade de toda a Amazônia legal e internacional. Precisamos ser referência nos direitos humanos e cidadania de toda a nossa população LGBTQIA+ para o mundo!







Desde 2019, o Governo do Ceará emitiu 2.950 carteiras de identidade (RG) com nome social. A lei 19.649, sancionada em julho daquele ano, assegura às pessoas transexuais e travestis o direito à identificação pelo nome social nos serviços públicos e privados, em todo o estado. fonte




Na coluna 'Me chame pelo meu nome, respeite meus pronomes', Arthur Bugre, de Minas Gerais, conta como iniciou o processo para o nome social em 2020, quando teve início a pandemia de COVID-19. fonte



Aos 63, mulher trans de São Paulo conquista seu nome social: Ana Carolina Apocalypse. Confira a história dessa brava guerreira! fonte












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